sábado, 4 de julho de 2009

DIA DE NOVAS SURPRESAS

Acordei com um reboliço na rua, uma multidão enfurecida queria matar alguém mesmo ali na rua.
Soou um tiro e fez-se silêncio momentaneamente, mas foi sol de pouca dura, logo refeitos do susto a multidão tentava sacar um homem das mãos dos GNR.
Do cimo da minha varanda observa esta cena degradante da justiça popular.
Quem seria o desgraçado que tinha sido apanhado.
Vesti-me rapidamente e saí para a rua para me inteirar da situação.
Quem é- perguntei eu.
-É o rodinhas, é o rodinas. Apanharam-no e eu que bem que desconfiava dele. Alguém comentou.
E eu fiquei pensando como é que um desgraçado, drogadito, e marginal nas horas vagas, teria tanto engenho para eliminar seis pessoas de forma tão metódica e fria, sem sangue, sem desarrumação.
Enfim, o espectáculo seguia rua abaixo. Será que ele chegaria vivo ao quartel. O meu amigo Sargento ia ter um dia atarefado. E eu dirigi-me no sentido contrário em direcção à escola.

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