terça-feira, 14 de julho de 2009

A MEIO DA SEMANA

Bom-dia Pedro! Um cafézinho prá acordar.
-É prá já.
Café curto e aromático, especialidade da casa e de Portugal.
Toma-o de uma só golada e magia, desperto para o resto do dia, que vai ser longo, o trabalho chama por mim, e hoje, terça-feira, é daqueles dias que são para esquecer, entro cedo e saio tarde.
Pego no computador a tiracolo e os livros debaixo do braço e lá me dirijo para a escola a passo acelerado pois está na hora de entrar.
E Aldina que tem espírito de poeta vai escrevendo poemas no seu caderninho. E parece contágio a minha veia de poeta veio ao de cima e poetizei na memória do reset:
Poemas de vida e esperança
andas sozinha na aventura
à espera duma dança
lá fora é vida dura
e na ponta do lápis
está a tua liberdade de sonhar
rabiscos e ideias, infinito
cabe tudo no teu coração
lábios
seios
cochas
bamboleiam um ardor
de um amor
andas sozinha na aventura
á procura duma prisão
-é da idade
-é das hormonas
não senhor,
isso é apenas,
amor.
Quem te disse a ti sapateiro que sabias tocar rabecão. Bonita maneira de começar o dia.
Encher a mente de coisas belas, hoje a matéria escolar vai sair bem. Julguei eu.
E rodinhas estaria já em Moncorvo! Espero que sim pela sua própria segurança.
O dia prometia, tudo corria às mil maravilhas. Acordei ao toque do telemóvel e do outro lado uma voz melaça fazia maravilhas ao meu ego.
Helena, só de pensar fico electrizado, dizia-me coisas do arco e da velha, deixei-me ficar entre lençois e quando dei por ela estava na hora, que pena, o mundo tinha parado por momentos, era bom era. Entrei rapidamente na sala de aula, tudo planificado ao milimetro, mas a minha disposição deitou tudo a perder e entrei nos pormenores da História que aquelas almas absorviam tudo até ao mais ínfimo pormenor. E a curiosidade dos pequenos não tinha fim. Tocou e a matéria planificada, quase nada, mas o que interessa é o interesse pela História.
Será que a História do rodinhas tem pormenores, espero que sim pela felicidade do mesmo, pois os últimos tempos têm sido um pesadelo.
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